Matéria do Jornal Estadão São Paulo – Junho/2014 – Por Ricardo Brandt
“Queda brusca de volume do Rio Atibaia obrigou a cidade a pedir
“socorro” para DAEE e ANA.”
Em junho de 2014 a Sabesp foi obrigada a aumentar em 30% o
volume de água que as represas do sistema deixam correr rio abaixo para suprir
uma queda abrupta registrada no nível do Atibaia – manancial que abastece 95%
de Campinas. A medida agrava o cenário de escassez hídrica da Região
Metropolitana de São Paulo – onde 47% usam o Cantareira.
A queda repentina do
nível do Rio Atibaia começou a ser verificado em 20/06/2014, quando a vazão
média era de 5,25 mil litros de água por segundo, volume suficiente para
abastecer Campinas, que usa 3,7 mil litros de água por segundo, dia 21/06/2014
a vazão caiu para 4,6 mil litros por segundo e chegou no dia 24/06/2014 a 4,1
mil litros por segundo. Abaixo disso, a cidade não teria opção, a não ser
iniciar o rodízio.
Em Campinas choveu no
mês de maio/2014 quase um terço da média esperado para o mês. Em junho/2014,
choveu 8,9 milímetros de água, quando a média prevista para todo o mês era de
47,2 mm.
O DAEE e a SANASA
começaram a investigar a queda de água no Atibaia. A SANASA, por meio de sua
assessoria de imprensa, informou que o problema havia sido registrado em outros
momentos do ano de 2014. A empresa ressaltou que, juntamente com o DAEE, iria
tentar identificar possíveis captações clandestinas no sistema e em seus
afluentes, que poderia estar sendo feita por indústrias ou agricultores. Um
sobrevôo de helicóptero seria realizado para ajudar nessa busca.
Referência: BRANDT, Ricardo. Cantareira
evita falta de água em Campinas. 2014. Disponível em:
<http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,cantareira-evita-falta-de-agua-em-campinas,1517788>.
Acesso em: 14 mar. 2015.
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