domingo, 22 de março de 2015

Esclarecimento em relação a falta de água - Por Malu Ribeiro (Coordenadora das Redes das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica)

Por que falta água?
"É fato que o Brasil tem a maior reserva de água doce do mundo. Cerca de 12% da água doce superficial do planeta corre em nossos rios e bacias. Temos ainda grandes reservas de águas subterrâneas e chuvas abundantes em 90% do nosso território. Entretanto, em meio a maior crise hídrica da história do país, fica a pergunta: por que falta água no Sudeste do Brasil?
O primeiro ponto é entendermos como esse cenário de abundância serviu para a construção do mito de que a água seria um recurso inesgotável. Ao longo da História do país, que é ligada à exploração dos recursos naturais, fomos aprendendo com os erros e com alguns esforços voltados a recuperar o que perdemos. O mais conhecido deles fica no Rio de Janeiro e data de 1861, quando o imperador D. Pedro II ordenou um plano de reflorestamento da Floresta da Tijuca como solução ao enfrentamento de uma grave seca.
As florestas são grandes produtoras de água e protetoras de todo o ciclo hidrológico, por isso, fundamentais para a garantia de água, em quantidade e qualidade. A vegetação, sobretudo as matas ciliares, aquelas que protegem as margens de rios e mananciais, evita a perda de umidade do solo, a erosão e o assoreamento, abastece as nascentes e ainda mantém a umidade do ar, lançando vapor na atmosfera e favorecendo o retorno da água em forma de chuva.
Para avaliar a situação da vegetação nas principais bacias hidrográficas da Região Sudeste, como a do Rio Guandu, a SOS Mata Atlântica realizou um estudo que apontou a relação direta entre o desmatamento, a oferta de água e a presença de remanescentes florestais nas áreas de drenagem dos sistemas de abastecimento.
Das bacias analisadas, a do Rio Guandu, principal fonte de água para o Estado do Rio de Janeiro, é a que se encontra em melhor situação, apesar de ainda estar longe do ideal. Dos 4.723 km² que a compõe, 62,2% (2.939 km²) contêm cobertura florestal natural acima de 1 hectare. Os bons índices devem-se às áreas protegidas e unidades de conservação públicas e privadas existentes nessa região, já que quase 70% do que está preservado está nessas áreas.
Tão importante quanto conservar e recuperar esses recursos naturais é evitar a pior forma de desperdício de água, a poluição. O potencial de contribuição dos nossos rios ao abastecimento público, incluindo aqueles que cortam as cidades, é tamanho que podemos afirmar que não haveria crise se houvesse mais cuidado com essas águas e boa gestão. No entanto, continuamos a tratar nossos rios como esgotos a céu aberto, a exemplo do que acontece com importantes rios do Rio de Janeiro, como o Carioca, um dos mais poluídos, mas que já foi fonte de água potável para a cidade.
Cito aqui outro estudo da SOS Mata Atlântica, divulgado há poucos dias, e que registrou, no intervalo de apenas um ano, um aumento da poluição e uma piora na qualidade da água dos rios pesquisados no Rio de Janeiro. Dos 15 pontos em que a coleta foi realizada, somente cinco apresentaram qualidade regular e os outros dez pontos registraram qualidade ruim. Em 2014, nove pontos tinham qualidade regular e seis ruim. Nenhum dos pontos analisados apresentou qualidade boa ou ótima. Estes indicadores revelam a precária condição ambiental dos rios urbanos monitorados e reforçam a necessidade de investimentos em saneamento básico.
Para enfrentar a crise da água e melhorar a qualidade de vida é essencial recuperar nossas florestas e rios com investimentos e avanços nos índices de tratamento de esgoto, gestão dos resíduos sólidos, fiscalização e recuperação das áreas de preservação permanente urbanas e rurais. O desafio é urgente e de todos."

Publicado em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/por-que-falta-agua-15660215

domingo, 15 de março de 2015

Norma para Edificações - NBR 15575


Desde julho de 2013 entrou em vigor a Norma de Desempenho de Edificações, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que estabelece exigências de conforto e segurança em imóveis residenciais, sendo esta uma norma brasileira que associa a qualidade de produtos ao resultado que eles conferem ao consumidor, com instruções claras e transparentes de como fazer essa avaliação. As regras privilegiam os benefícios ao consumidor e dividem responsabilidades entre fabricantes, projetistas, construtores e usuários (CAU/BR, 2015).
 A norma NBR 15575 diz que níveis de segurança, conforto e resistência devem proporcionar cada um dos sistemas que compõem um imóvel: estrutura, pisos, vedações, coberturas e instalações. Ela é dividida em seis partes: uma de requisitos gerais da obra e outras cinco referentes aos sistemas que compõem o edifício (estrutural, de pisos, de cobertura, de vedação e sistemas hidrossanitários). Para cada um deles ela estabelece critérios objetivos de qualidade e os procedimentos para medir se os sistemas atendem aos requisitos (CAU/BR, 2015).
Além de prever uma série de situações de risco para o imóvel, a norma fornece não só a medida, como também instruções de como medir se os sistemas são seguros. É um documento de alto nível técnico, que vai orientar nós, projetistas e construtores.

Diante disso, nosso edifício será projetado de acordo com NBR 15575, seguindo as restrições e parâmetros contidos, a fim de que o mesmo seja um imóvel seguro e garanta maior qualidade para seus moradores.

Referência: CAU/BR. Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. Norma de desempenho da ABNT traz grandes mudanças para construção de residências. Disponível em: <http://www.caubr.gov.br/?p=9134>. Acesso em: 15 mar. 2015.

Cantareira evita falta de água em Campinas


Matéria do Jornal Estadão São Paulo – Junho/2014 –  Por Ricardo Brandt 
“Queda brusca de volume do Rio Atibaia obrigou a cidade a pedir “socorro” para DAEE e ANA.”
Em junho de 2014 a Sabesp foi obrigada a aumentar em 30% o volume de água que as represas do sistema deixam correr rio abaixo para suprir uma queda abrupta registrada no nível do Atibaia – manancial que abastece 95% de Campinas. A medida agrava o cenário de escassez hídrica da Região Metropolitana de São Paulo – onde 47% usam o Cantareira.
            A queda repentina do nível do Rio Atibaia começou a ser verificado em 20/06/2014, quando a vazão média era de 5,25 mil litros de água por segundo, volume suficiente para abastecer Campinas, que usa 3,7 mil litros de água por segundo, dia 21/06/2014 a vazão caiu para 4,6 mil litros por segundo e chegou no dia 24/06/2014 a 4,1 mil litros por segundo. Abaixo disso, a cidade não teria opção, a não ser iniciar o rodízio.
           Em Campinas choveu no mês de maio/2014 quase um terço da média esperado para o mês. Em junho/2014, choveu 8,9 milímetros de água, quando a média prevista para todo o mês era de 47,2 mm.

           O DAEE e a SANASA começaram a investigar a queda de água no Atibaia. A SANASA, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que o problema havia sido registrado em outros momentos do ano de 2014. A empresa ressaltou que, juntamente com o DAEE, iria tentar identificar possíveis captações clandestinas no sistema e em seus afluentes, que poderia estar sendo feita por indústrias ou agricultores. Um sobrevôo de helicóptero seria realizado para ajudar nessa busca.

Referência: BRANDT, Ricardo. Cantareira evita falta de água em Campinas. 2014. Disponível em: <http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,cantareira-evita-falta-de-agua-em-campinas,1517788>. Acesso em: 14 mar. 2015.

Falta d'água em Campinas

Matéria do Jornal Correio Popular – 02/12/2014 –  Por Maria Teresa Costa.


      No ano de 2014, Campinas ficou sob risco de racionamento 77 vezes devido a baixa vazão do rio Atibaia, que dificultou a captação de água para abastecer 95% da cidade. Isso significa que a cada cinco dias, em média, a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (SANASA) teve que pedir aumento da vazão do Sistema Cantareira para o principal manancial de Campinas. Na maioria das vezes, a empresa foi atendida, mas o racionamento não veio porque a população reduziu o consumo - e isso provocou impacto na receita da empresa que viu também seus custos aumentar em R$ 1 milhão mensal com o tratamento de água.

Referência: COSTA, Maria Teresa. Falta d'água ameaçou Campinas 77 vezes. 2014. Disponível em: <http://correio.rac.com.br/_conteudo/2014/12/capa/campinas_e_rmc/227211-falta-d-agua-ameacou-campinas-77-vezes.html>. Acesso em: 14 mar. 2015.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Cronograma Projeto Integrador


Arqtalci Construções

Cronograma Projeto Integrador



Atividade

Data Inicial
Data Final

Criação do Blog

09/02/15
22/02/15
Escolha do Tema
18/02/15
25/02/15
Reuniões Semanais para discussão do projeto
22/02/15
20/06/15
Elaboração do Cronograma
23/02/15
08/03/15
Estudo breve do Tema
25/02/15
03/03/15
Inserção de Informações Iniciais no Blog
03/03/15
20/03/15
Estudos e Realização do Projeto Pesquisa
05/03/15
19/03/15
Organização e complementação de conteúdos no Blog
22/02/15
14/05/15
Criação do Banner
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14/05